Breve História do Surgimento do Cinema-Teatro Joaquim D’Almeida

O edifício começou a ser construído em 1953 e demoraria quatro anos a ser inaugurado no dia 20 de Outubro de 1957. A empresa do Cinema-Teatro Joaquim D’Almeida era propriedade de quatro sócios: Isidoro Sampaio de Oliveira, José Salgado de Oliveira, Gabriel da Fonseca Mimoso e Luís da Silva Salgado de Oliveira. Naquela altura o investimento foi de 7000 contos.

Edifício imponente era exteriormente semelhante ao Cinema São Jorge de Lisboa e teria sido equipado com os aparelhagens mais modernas da época. Foi considerado por todos os artistas que nele atuaram como uma das melhores salas de espetáculos do País sendo por isso motivo de orgulho para os montijenses.
Contudo, o Cinema-Teatro viria a encerrar em Março de 1991 sem deixar os cidadãos indiferentes visto que constituíram a Associação dos Amigos do Cinema-Teatro Joaquim D’Almeida (ACITEJA) para pressionarem as autoridades a adquirirem o equipamento cultural com o objetivo de o reabrirem.
A Câmara só comprou o Cinema-Teatro Joaquim D’Almeida em 1998, quarenta e um anos após a representação da primeira peça de teatro.

O Cinema-Teatro Joaquim D’Almeida tem sido desde sempre uma referência determinante da memória cultural dos montijenses além de ser considerado um edifício com grande valor arquitetónico. O executivo presidido por Maria Amélia Antunes considerou prioritária a diligência de negociações com a sociedade privada tendo em vista a sua compra. O manifesto interesse cultural do edifício para a preservação da memória urbana do centro da cidade e do desenvolvimento cultural local constituíram as razões de fundo da opção camarária. O edifício encerrado desde 1991 apresentava sinais de degradação acelerada. Em 2000, a autarquia lança o primeiro concurso público para a reabilitação e remodelação do interior do Cinema-Teatro Joaquim D’Almeida. As portas só voltaram a reabrir para o público em 2005.

Veja aqui o vídeo que a Companhia Mascarenhas-Martins estreou no dia 10 de Abril sobre o Cinema-Teatro Joaquim D’Almeida.

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