VII edição da Feira Quinhentista no Montijo arranca em grande
O primeiro dia desta feira que nos remonta aos tempos do “Venturoso” D. Manuel I encheu o Centro Histórico do Montijo.
Na abertura foi possível marchar com os diversos grupos que representam os vários povos da época bem como as suas classes na hierarquia. Junto de todos estava também o presidente da Câmara do Montijo em conjunto com os seus vereadores e com o presidente da Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro.
Depois da parada, o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, agradeceu à associação Aliusvetus pelo empenho que têm tido na elaboração da Feira Quinhentista desde 2014 quando se arranjou “esta forma de celebrar o Foral de 1514”. A forma que se arranjou, “visto que não tínhamos castelo ou não tínhamos outras relações com a história, neste caso medieval. Procurámos também ter esta ligação mais com o Foral do D. Manuel I” como afirma o presidente da Câmara.
Nuno Canta afirma ainda que o foral mostra o Montijo como “uma cidade de ligação entre o Norte e o Sul, entre o Oeste e o Este, um ponto de passagem de muita gente ao longo de séculos e que certamente durante muito tempo tinha feiras medievais quinhentistas, seiscentistas, setecentistas que obviamente agregavam esses momentos de ligação dessas populações que migravam, que transitavam entre Portugal e Espanha ou entre a Europa e Lisboa.
É importante também salientar que esta feira “procura fazer a ligação das pessoas do Montijo, da Aldeia Galega e com esta história de ligação a Espanha e depois à Europa e procura com isso trazer acima os valores fundamentais desta terra como o bom acolhimento, o serem solidários, serem fraternos, o serem muitas vezes abertos, tolerantes e universalistas” como explicita o presidente da Câmara.
Ainda assim estes são os valores fundamentais da terra que continuarão para o futuro, mas começaram todos com a Aldeia Galega de outrora e que dão vida à VII edição desta Feira Quinhentista.