Flamingos Rio: O hostel do Montijo inspirado nos flamingos do Tejo

O número 225 da Rua Cidade de Portimão, no Montijo, foi o local escolhido por Afonso Manuel para dar vida ao Flamingos Rio Hostel. A moradia cor-de-rosa, com terraço e varandas com vista para o rio Tejo, dispõe de quartos com uma, duas, quatro ou seis camas individuais, cozinha, sala para refeições e um acolhedor espaço social equipado com televisão.

Inaugurado em fevereiro, o Flamingos Rio é o primeiro projeto de turismo empreendido por Afonso Manuel. Desde a decoração ao próprio nome, o hostel é inspirado nos “flamingos aqui do rio [Tejo] e também por conhecer os flamingos de Las Vegas”, explica Afonso.

Natural do Gerês, Afonso Manuel é eletricista e proprietário de vários negócios, mas devido à experiência em hotelaria e por já ter “viajado muito, trabalhado em muitos países e frequentado muitos hostels”, acreditou que este projeto seria “uma boa reforma”. Já há muitos anos que Afonso faz investimentos em imóveis no Montijo e a escolha desta cidade “foi estratégica” devido à localização, próxima de Lisboa, à Ponte Vasco da Gama e à expetativa de que “venha para cá o aeroporto”.

Apesar da pandemia que continua em curso, o Flamingos Rio tem ocupação, “mas com um grande desconto ao nível de preços porque senão não tínhamos clientes”, refere Afonso. O hostel já recebeu hóspedes de várias partes do mundo, desde Hungria a Espanha, Holanda, França e Brasil, e alguns já voltaram para repetir a experiência.

Para Afonso é uma prioridade “fazer com que as pessoas se sentiam em casa”, esse é o principal factor que distingue a estadia no Flamingos Rio. Além do preço, da decoração, da higiene e do sossego, os hóspedes podem contar com “uma amabilidade e uma atenção diferente da que é recebida num hotel”.

Outra característica diferenciadora é o facto de não serem servidos pequenos-almoços, mas existir uma cozinha partilhada “para que as pessoas possam cozinhar”. No Flamingos Rio é também possível comprar vinhos e alugar bicicletas para passeios.

No futuro Afonso Manuel pretende expandir o hostel e “ampliar horizontes”, tendo já um projeto para construir mais cinco suites. Entretanto, a vista para o rio e o pôr-do-sol “fantástico”, que Afonso tanto gosta de ver ao final do dia sentado no alpendre, conquistam quem por lá passa.  

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